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sábado, 29 de outubro de 2016

Projectos de Investigação.. sem investigação

A esfera dos projectos de investigação de universidades/universitários lembra a o que se dizia ou alegava sobre as relações entre médicos, delegados de informação médica e farmacêuticas: é muito o que se alega, o que se diz em surdina, mas investigar, acusar, provar e condenar... é o "catano":

"...o próprio Tribunal de Contas identificou “1,2 milhões de euros dos quais não há documentos..."; e isto só na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra!!!

Acusado de desviar dinheiro da Universidade de Coimbra conhece hoje sentença

"Um economista acusado de desviar cerca de 400 mil euros da Universidade de Coimbra, entre 1997 e 2004, conhece hoje a sentença, no Tribunal de Coimbra.
O economista de 52 anos, que colaborou com a Universidade de Coimbra (UC), é acusado pelo Ministério Público (MP) da prática de falsificação de documento, peculato e branqueamento em forma continuada.
No Tribunal, o arguido confessou a prática dos crimes de falsificação de documentos e peculato, justificando que não tinha experiência e que perdeu “o controlo da situação”.
Segundo o despacho do MP a que a agência Lusa teve acesso, o economista terá passado recibos verdes em nome da mãe, colocou em contas bancárias suas e do pai dinheiro de projetos de investigação, criou uma empresa fictícia à qual emitia ordens de pagamento e falsificou assinaturas.
O arguido, ao contrário da acusação, sublinhou que as suas contas e do seu pai não eram utilizadas com o intuito de branqueamento, mas para o pagamento de despesas não elegíveis relacionadas com os projetos de investigação ou para fazer adiantamentos a bolseiros, recusando ainda o valor de que é suspeito de desviar.
Com recurso à sua memória, o economista estima que se tenha apropriado de apenas 20 mil euros, entretanto devolvidos.
O economista frisou em tribunal que a utilização de contas bancárias pessoais já era recorrente no caso dos coordenadores dos projetos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC, recordando que o próprio Tribunal de Contas identificou “1,2 milhões de euros dos quais não há documentos”."

Atualização:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/desvio-de-dinheiro/economista-desvia-dinheiro-da-universidade-de-coimbra-e-fica-em-liberdade

"
Um economista que colaborou com a Universidade de Coimbra, entre 1997 e 2004, foi condenado, esta quinta-feira, a cinco anos de prisão, com pena suspensa por igual período, por ter falsificado documentos e se ter apropriado de dinheiro.
De acordo com o Tribunal de Coimbra, que divulgou a sentença, ficou provado, durante o julgamento, que o arguido, conforme o próprio confessou, se apropriou indevidamente de dinheiro e que falsificou documentos, no âmbito do pagamentos de despesas, adiantamentos e bolsas relacionadas com projetos de investigação.
Ficou por demonstrar, no entanto, que o economista, de 52 anos de idade, tenha feito branqueamento de dinheiro, como sustentava o Ministério Público, disse o juiz durante a divulgação da sentença."

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