Não apenas a corrupção económica ou enquanto ilícito criminal mas à corrupção em sentido amplo, total e até filosófico; tudo o que corrompe os valores éticos e jurídicos sociais/societais. Igualmente, referimo-nos à Justiça lato sensu, à do judicial/judiciário mas também à política (contributiva e distributiva) e social e bem assim, à "distribuição" igualitária da cidadania e da dignidade.
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Concordo. De facto - e honrosamente - há muita, muita gente que não está podre nesta noedinamarca republicana:
Costumo dizer que ''há cada vez mais mulheres em cargos de topo, direcção, chefia, etc., mas nem por isso o mundo está mais feminino'', mas ainda assim, esta minha - quase - máxima ainda peca por mais que suficiente inverdade: - As Mulheres estão mais próximas dos valores ético-jurídicos de que os homens. Por outro lado, compare-seeste agir discreto, franco e pronto com a ruidosa birra não-demissionária do Sr. Costa, agora do BdP mas ainda muito recentemente enfarinhado nas lamentáveis tibórnias da CGD!... Diz um ditado que "quem vê caras não vê corações" e do qual quase tão visceral como historicamente: tal como aconteceu há não muito tempo com Constança Urbana de Sousa, esta Senhora, Maria Fernanda Barbosa, é aquilo de quem tem cara - expressão cara à minha falecida e saudosa mãe: - é séria, é proba!
* e referimo-la como odiosa, para não lhe chamar predatória, parafraseando Alberto João Jardim.
A histórica e discricionária clemência daqueles que deveriam respeitar e fazer respeitar os desígnios a que - e de quem - estão subordinados, os d' O Povo Soberano, e por isso, e mais uma vez, "...é uma justiça [no sentido amplo que ao termo dá Agostinho da Silva] que nem se respeita nem se faz respeitar":
- Ex-tranquilidade / Seguradoras Unidas, SA dispensada do pagamento da coima por invocar... clemência(!!!)
segundo a AdC, "...“A dispensa de coima ficou a dever-se ao facto de a Seguradoras Unidas ter recorrido ao Programa de Clemência, tendo sido a primeira empresa a trazer ao conhecimento da Autoridade da Concorrência e apresentar provas da participação no cartel...”. - Quem disse que em Portugal não existe já a famigerada "delação premiada", quando este desiderato tem ampla divulgação e pouca ou nenhuma repulsa ou surpesa,
"...este programa prevê um regime especial de dispensa ou redução da coima para a primeira empresa a denunciar um cartel em que participe, desde que colabore na investigação e que não tenha sido a promotora do cartel...", com o beneplácito jurídico-legal exercido pela Sra. Margarida Matos Rosa e por uma AdC pagas com o dinheiro público de contribuintes pobres para exercer clemência em benefício de malfeitores ricos...
por outro lado, 'Tadita' da Tranquilidade - lembrando a saudosa figura do Toni /Antº Feio nas Conversas da Treta- que tranquilamente se deixou violar mas apenas se permitiu um - ou um par de - orgasmo(s) e depois foi denunciar o(s)/a(s) violador(es)/a(s)...
Como se não bastasse já insana clemência sobre bancos e banqueiros que são, no meio, durante e no fim das contas, os mesmos dos/das seguros/seguradoras (Tranquilidade:Grupo BES, etc.). Afinal, esta é - continua a ser - a ética republicana de uma república assente numa uma execrável execução (1908) e que continua a fazer de mim um ''monárquico, pelas mais republicanas razões"